domingo, 13 de fevereiro de 2011

Costa de Caparica1 E. Vendas Novas4

Jornada 18 da 3ªDivisão, Série F. O meu Costa perdeu de novo em casa, desta vez, com o líder desta Série. O Estrela Futebol Clube de Vendas Novas, como líder que é, assumiu o jogo e, logo nos instantes iniciais, enviou uma bola à trave no cabeceamento de um jogador alentejano. Pouco tempo depois, o França tenta sair a jogar, em zona frontal, perto da área caparicana, o jogador visitante ganha o ressalto nessa bola dividida, acaba por se isolar, e assim inaugurar o marcador. Com o Estrela a dominar por completo o jogo, surge o segundo golo alentejano numa infelicidade do Miguel Manzoupo, que com um remate rasteiro e relativamente fácil, dá um "frango" de antologia. A propósito desta situação, convém dizer que o Miguel tem vindo a realizar boas exibições e, assim, tem dado confiança à equipa no que a ele diz respeito. "Frangos" todos dão, até os melhores. Aliás, na primeira parte, ainda vimos duas boas defesas do guardião caparicano, o que evitou o avolumar do resultado até ao intervalo. Continuando, ainda, na senda dos golos sofridos, aos 25 minutos sofremos o terceiro, e todos pensámos que sairíamos dali de saco cheio. Contudo, ainda antes do descanso, surgiu o golo mais bonito da tarde. David Maside remata de fora da área, ao ângulo da baliza estrelista, e faz um golo de "levantar o estádio", em qualquer parte do mundo.
Na segunda parte, com o folgado 1-3, o Estrela deu a iniciativa de jogo ao Costa. É verdade que os alentejanos jogaram, quase a totalidade do segundo tempo, encostados à sua área. Mas nem por isso o Costa conseguiu grandes oportunidades. A expulsão de um jogador visitante, não nos deu vantagens (expulsão essa que não me apercebi, porque andava a fugir de uns choviscos que depressa desapareceram). O jogadores do Costa demonstraram vontade, mas só isso não basta para mudar o rumo dos acontecimentos. O treinador Rui Maside arriscou muito, mas o jogo da nossa equipa nunca teve qualquer consistência. Não houve, praticamente, jogadas com princípio, meio e fim. O Costa nunca teve a paciência necessária para penetrar na defesa estrelista. Nunca conseguiu trocar a bola como devia. Assim, apesar da vontade, e do balanceamento ofensivo, a equipa da casa acabou por sofrer mais um golo, numa transição rápida da equipa visitante. Vitória justa de uma equipa que o ano passado fez sensação nos distritais, e este ano está a fazer uma  época igualmente notável. Para terminar este comentário ao jogo, não podia deixar de referir, a presença no banco do Estrela, como suplente não-utilizado, do Zé-Tó. Jogador que passou pelo V. Setubal, Farense e Salamanca, e que deixou muitas saudades na terra de "nuestros hermanos".  Deste modo, não pude ver jogar o irmão gémeo do Tó-Zé (artista que jogou no Costa e que muita saudade deixou por cá!...).

1 comentário:

  1. Parabéns por ser um adepto muito atento e interessado apesar dos maus resultados, mas ainda há tempo para melhorar ;-)

    Bjos

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