domingo, 31 de julho de 2011

Helen Kane - "Do Something"



Grim Natwick inspirou-se nesta cantora e actriz para criar e desenhar Betty Boop. Parece que o Max Fleischer também teve influência na criação da personagem.
 E para não dizerem que não sabem quem é a Helen Kane, aqui está ela neste registo emblemático de 1929, disponível no You Tube. E aqui estão duas fotos que nos fazem perceber ainda melhor as parecenças. Para os mais distraídos, este é um post em continuação dos dois anteriores.


"Ha! Ha! Ha!"



 "Ha! Ha! Ha!" é um remake do filme "The Cure" publicado no post anterior. Foi realizado pelo mesmo Dave Fleischer em 1934, e foi produzido pelo mano Max Fleischer. A animação ficou a cargo de Seymour Kneitel e Roland Crandall. Tem como protagonista a minha querida Betty Boop, personagem criada e desenhada por Grim Natwick, que se inspirou na cantora e actriz Helen Kane. A similaridade vocal e visual de Betty com Helen provocou um processo judicial da cantora contra a distribuidora Paramount e os Fleischer Studios. Curiosamente, Helen Kane era uma actriz contratada pela Paramount, e ela perdeu em Tribunal porque a Defesa demonstrou que a própria Helen também tinha imitado outras cantoras.
Betty Boop foi prejudicada pelo Código Hays, precisamente de 1934. As suas saias ficaram mais longas e o seu decote ficou mais discreto. Mas passados tantos anos, o que perdura é esta imagem sexy a que ninguém consegue resistir! Esta é uma das obras-primas mais desconcertantes da História do Cinema. Espero que se divirtam.

"The Cure"



 "The Cure" é uma curta-metragem com a personagem Koko The Clown, realizada em 1924 por Dave Fleischer. O seu irmão Max criou este palhaço e produziu outras obras que ficaram na História do Cinema de Animação com humanos lá misturados...

NOFX - "I Am an Alcoholic"



 Continuando ainda na lógica dos últimos posts, e prometendo que por agora será o último vídeo sobre esta matéria, o melhor é mesmo aligeirar um pouco, e deixar-vos com a melhor banda de Rock and Roll do mundo e arredores. Este tema faz parte do álbum "Coaster" editado em 2009.

"I decided to spend my life having the best of times
  It's too bad most of them I'll probably forget".

sábado, 30 de julho de 2011

The Pogues- "Rainy Night In Soho"



Continuando na lógica alcoólica, relembro Shane MacGowan, um nome incontornável da música que continua conservado em alcohol por esses pubs perdidos. Eu só tenho os álbuns dos Pogues com este ilustre membro da bebedeira. O resto não me interessa. E também tenho álbuns dele a solo... Há que manter viva, a memória. Num dia em que a Joss Stone canta no Terreiro do Paço (de borla para nós), e o meu Sporting se apresenta aos sócios em Alvalade, não seria muito apropriado um vídeo assim. Não liguem, faz parte do desconcerto que sinto nos últimos dias. Beijos e abraços.

 "I'm not singing for the future,
  I'm not dreaming of the past".

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Jorge Palma - "Dormia tão sossegada"



Vamos lá ver se não sou grosseiro neste post. Vou-vos confessar uma coisa. Como a minha família não lê o meu blog, digo-vos que acabei de despejar o resto do Bushmills e abri alegremente uma imprópria garrafa de Cutty Sark. Teve que ser esta porque já não havia Jameson no supermercado que frequento. Se toda esta conversa vos parece palavreado inadequado, deixo-vos com Jorge Palma, um apreciador de Whisky de malte que me merece todo o respeito. Quando ele editou este disco em 2001, (como é que já passou tanto tempo?) eu cheguei a pensar que seria o último. Felizmente o Jorge está aí para as curvas e provoco-vos com este vídeo voyeurista... Viva o Whisky! E hasta la vista!

sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse (1983-2011)




Amy Winehouse morreu hoje com 27 anos. Mais um nome importante da música mundial que nos deixa com o fatídico nº 27 na idade. Segundo o que foi noticiado há poucas horas, Amy foi encontrada morta em sua casa, causa provável : overdose. Ficamos com os dois discos para ouvir vezes sem conta, e ao que parece, um terceiro que já está gravado e que será editado postumamente. Este tema que dá nome ao disco de grande sucesso, encontra-se aqui censurado em duas palavras, devido às regras censórias da Mtv e congéneres na transmissão dos vídeos. Falta a palavra "dick", e falta a palavra "blow" (bem distanciadas uma da outra, convenhamos).

Fotografia de Carolyn Djanogly

 Esta foto sui generis é da autoria de Carolyn Djanogly e fez parte de uma campanha de recolha de fundos para tratamento do cancro da mama.
O cartoon de Henrique Monteiro foi publicado em Julho de 2008, mas poderia ter sido feito hoje.
No dia 25 do mês passado tinha publicado um post sobre ela... Infelizmente as esperanças que tinha, desvaneceram-se hoje.
 
Cartoon de Henrique Monteiro
                                             
                               "É pela música que chego
                                e vos digo do insubordinado pulsar   
                                de outra vontade."
                                 Eduardo Pitta in "A Linguagem da Desordem" (1983)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Highway 401"



 Ultrapassei os 400 seguidores no meu blog. Gosto deste número, mas podem vir mais 400 que eu não me importo. É uma sensação agradável, o que juntamente com o número de visitas que tenho tido e com os deliciosos comentários em reacção aos posts que publico, me dão um enorme prazer no quase dia a dia.
A propósito deste número lembrei-me deste vídeo feito por alguém no Canadá que não se leva muito a sério, mas por isso surpreende mais do que muitos que acham que são os maiores. No canal do You Tube apresentam-se como DnDubins , mas podemos vê-los noutros vídeos com o nome de The VA-VAs, sendo um grupo vocacionado para tocar para crianças. Este "Highway 401" parodia a conhecida música "(Get your kicks on) Route 66" composta por Bobby Troup em 1946 e nesse mesmo ano gravada pela primeira vez por Nat King Cole. "Route 66" teve inúmeras versões e gravações dos mais variados artistas : Chuck Berry, Rolling Stones e até do nosso fantástico The Legendary Tiger Man (Paulo Furtado), entre muitos outros ao longo dos tempos. Aliás, se quiserem ouvir todas estas versões que referi, e ainda o próprio autor, Bobby Troup a interpretar magistralmente a sua música, tudo está disponível no abençoado You Tube. Contudo, este "Highway 401" é claramente influenciado pelo "Route 66" interpretado por John Mayer e que faz parte da banda sonora do filme "Cars" (2006). Sim, é verdade, a animação e o rock and roll sempre estiveram juntos.

Os Simpsons são a minha série de animação preferida, e assim arranjei um pretexto para colocar aqui o Homer a festejar os meus 400 seguidores, que agora já são mais. Obrigado Homer!

Para finalizar este post festivo, e como há várias pessoas a dizerem que não percebem porque é que eu falo pouco de Cinema no meu blog, aqui está um cartaz de um dos meus filmes preferidos ( no meio de umas centenas de preferidos e milhares vistos...), "Os 400 Golpes" de François Truffaut, de 1959.
Durante vários anos a Cinemateca, foi para mim o Paraíso na Terra. Fui viciado em Cinema e ainda bem! Escrevi para mim durante vários anos sobre os filmes que ia ver. Na altura ainda não havia blogs, e eu até detestava todos os meios informáticos. Escrevia muito melhor naquela altura do que hoje. Até porque lia muito muito muito mais. Eu acho que não falo de Cinema no meu blog porque teria que desencantar esses textos guardados em dois dossiers enormes e apenas organizados pela forma cronológica de visionamento (ó para mim a utilizar linguagem de cinéfilo que já fui... e gostava de voltar a sê-lo...). Nos últimos anos quase que deixei de ver Cinema... e às vezes revejo filmes amados só para relembrar como era...  

domingo, 17 de julho de 2011

The Strokes - "Someday"



 Foi bom, foi muito bom ver The Strokes outra vez! Mas comecemos pelo princípio como é costume.
Ontem fui até ao Festival Super Bock Super Rock na Herdade do Cabeço da Flauta ali na zona do Meco. Foi muito fácil de lá chegar, mas também é verdade que fui cedo. O espaço tem muito pó, sem dúvida, mas a minha asma não se queixou e não senti qualquer dificuldade em respirar, ao contrário de muita gente que vi com lenços e máscaras de protecção.
Os portugueses X-Wife abriram o palco Super Bock e deram um óptimo concerto! Foi interessante ver a estrangeirada a dançar ao som de uma banda que provavelmente estariam a ouvir pela primeira vez. Os X-Wife são um grupo do qual gosto muito mais ao vivo do que em disco, e ao que parece, João Vieira e os seus comparsas dão sempre concertos muito interessantes.
Aquecido o público, veio Brandon Flowers arrefecer o pessoal. A sua actuação não teve qualquer chama, o som esteve bera, e os únicos momentos de relevo foi quando cantou "Read My Mind" dos Killers, e apresentou uma versão curiosa de "Bette Davis Eyes" da Kim Carnes. E apesar de eu gostar muito do grupo do qual ele é vocalista, e gostar do pouco que conheço deste disco de estreia a solo, o concerto não entusiasmou.
Passado este momento fraquinho, fui até ao palco EDP descobrir um grupo interessante, que desconhecia completamente. São uns tais de Junip, mais uns suecos a ter em atenção num país rico em musicalidades rock. De seguida subiu a esse mesmo palco uma caricatura lamentável de um rosto pop-rock que fez furor como vocalista dos Stone Roses. Aliás, eram várias as t'shirts dessa banda, espalhadas pelo recinto e envergadas por pessoas com memória. Infelizmente o que vi e ouvi foi demasiado mau para ser verdade. Confesso que pouco conheço do seu trabalho a solo que já é longo, mas tenho uma considerável admiração pelos dois álbuns dos Stone Roses que estão, sem dúvida, na História do Pop-Rock mundial. Fugindo dali a grande velocidade fui esperar brevemente pelo Slash no palco principal.
O ex-guitarrista dos Guns N' Roses arrebatou o público com o seu vigor juvenil, apesar da idade. Tocou e dançou como se fosse um miúdo e tocou tão bem... Ele não sabe tocar mal... Com o símbolo dos Velvet Revolver, bem visível tatuado num braço, encantou ao tocar "Sweet Child o' Mine" e "Paradise City" dos Guns. O coro do Meco fez-se ouvir em alta voz.
De regresso em passo apressado ao Palco EDP fui ouvir "The Vaccines" com grande vontade! Eles são uma das revelações do rock fantástico que se faz por terras de Sua Majestade. Ainda não tenho o seu disco, mas é por pouco tempo. Têm um som incrível, e o que presenciei leva-me a desejar que voltem rapidamente e de preferência em nome próprio.
E chega-se finalmente ao momento mais desejado. E faltam-me palavras para descrever mais uma experiência sonora com The Strokes, passados cinco anos! São uma banda especial, que não me canso de ouvir. Mudaram a minha vida na percepção do que é o Rock and Roll. E foi provavelmente o concerto onde o tempo passou mais rápido, e eu queria mais. Mas parece que os encores estão pela hora da morte, porque são cada vez menos usuais. Cantei com um coro alargado de apreciadores, e desde o concerto dos Sonic Youth no Coliseu em Abril de 2010, que não via uma actuação ao vivo que me desse tanto prazer! Valeu a pena o pó e a espera pelo autocarro de regresso. Estou ainda com um sorriso estranhíssimo de orelha a orelha. Espero é que The Strokes não demorem mais cinco anos a cá voltar!
Curiosamente, neste vídeo aparece o Slash e esta filmagem claramente retro em algumas partes foi realizada por Roman Coppola. O tema faz parte do álbum "Is This It" de 2001.

sábado, 16 de julho de 2011

The Strokes - "You Only Live Once"



 Como só se vive uma vez, lá vou eu até ao Meco ver The Strokes. Vamos ver se consigo chegar cedo, segundo alguns relatos, não tem sido fácil. Isto de fazer um Festival para quem está de férias ou para quem nada faz, é profundamente injusto para os seres frágeis como eu. E ver ontem à tarde o Luíz Montez (um dos sócios da Música no Coração, empresa que organiza este evento) dizer que as pessoas têm que ir muito cedo porque senão não vale a pena, entristece-me mas não me surpreende! Relembro a esse ilustre senhor, casado com uma das filhas do detestável Presidente da República, que as pessoas normais, como eu, trabalham e procuram escapes neste tipo de iniciativas. Percebe Sr. Luíz, ou tenho que fazer um desenho?! É que as filas imensas obrigam a que se faça à estrada, muitas horas antes e mesmo assim... Espero que com este comentário inocente não sofra nenhum ataque informático dos técnicos de sua excelência (detestável) Presidente da República Portuguesa.
Beijos Strokianos, e hasta la vista!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

The Strokes - "Reptilia"



 Continuando na saga The Strokes, eles mudaram a minha vida na percepção do que é o rock and roll. Apareceram como uma lufada de ar fresco num meio um tanto ou quanto saturado, e repetitivo. Ouvi as músicas dos Strokes vezes sem fim e ainda não me fartei! Parece-me que isto diz algo acerca da música rock inesgotável para alguns apreciadores. Não se trata de uma qualquer chiclete que se mastiga e se deita fora. Há que saborear todo o momento que se escuta... E isso é o mais importante. Vi The Strokes em Santos no Lisboa Soundz que só existiu em 2006. Nesse efémero Festival actuaram também She Wants Revenge e Dirty Pretty Things, para além de outras coisas interessantes. Depois desse momento, nada foi igual. The Strokes são especiais e o resto é conversa da treta.
Este vídeo foi realizado por Jake Scott, filho de Ridley Scott.
O tema faz parte do álbum "Room on Fire" de 2003.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

The Strokes - "12:51"



 Depois de ter sido raptado por umas extraterrestres, bem mais divertidas do que as terráqueas, regresso para dizer que vou no Sábado ver The Strokes ao vivo. São uma das minhas bandas preferidas preferidas preferidas. É claro que também gosto muito de Arctic Monkeys e Arcade Fire, cabeças de cartaz hoje e amanhã respectivamente no Super Bock Super Rock, mas The Strokes estão para mim noutro patamar! Se o Festival fosse num sítio mais acessível e com menos pó, estaria lá de certeza os três dias. Assim, só vou lá no Sábado e aproveito para ver também Brandon Flowers, e o mítico Slash!
Este vídeo foi realizado por Roman Coppola, irmão de Sofia Coppola e filho de Francis Ford Coppola.
O tema faz parte do álbum "Room on Fire" de 2003.

terça-feira, 12 de julho de 2011

NOFX - "Leave It Alone"




 E perguntam vocês : o que raio têm a ver os Nofx com o Instituto Gregoriano de Lisboa e o Festival Terras Sem Sombra?!!! Respondo eu : absolutamente nada! Com a excepção deste meu último fim de semana. Passo a explicar. No Sábado fui até Beja ver o meu sobrinho cantar no Coro Infantil do Instituto Gregoriano de Lisboa. A actuação foi muito bonita, como sempre! O espectáculo foi gravado pela RTP e pelos vistos será transmitido no próximo mês de Agosto. No Domingo fui a uma churrascada em S.Pedro do Estoril, que me fez lembrar um pouco este vídeo dos Nofx. Eu sei que o pretexto para publicar mais um vídeo do meu grupo preferido, é um bocado rebuscado, mas assim explico o porquê destas junções muito pouco prováveis. Este tema faz parte do álbum "Punk in drublic" de 1994.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

My Chemical Romance - "Blood"



 Ainda nos resquícios do dia 7 no Optimus Alive, relembro uma banda rock com a qual simpatizo consideravelmente e que tocou durante pouco tempo, com o som não muito famoso. Mesmo assim, animou quanto baste o pessoal.
Em 2007 assisti ao concerto que deram no esgotado Coliseu de Lisboa. As vozes juvenis da plateia cantaram com tanta vontade, que até a banda pareceu surpreendida. Tiveram, claro está, que levantar o som do microfone do Gerard Way para que ele se pudesse ouvir juntamente com a multidão! Foi uma actuação bastante electrizante, e com maior entrega do que esta do Alive. A moldura envolvente também era diferente, um esgotado e sôfrego Coliseu não é a mesma coisa de uma actuação em matinée festivaleira com gostos bastante diversificados, e pouco tempo para expandir loucuras.
Parece-me que estes My Chemical Romance são um grupo que ganhará muito, com a passagem do tempo. Daqui a uns anos serão mais respeitados e terão a atenção de alguns que agora não lhes ligam. É aparentemente parvo dizer isto de uma banda com um público tão juvenil. Mas acredito, plenamente, que eles serão mais respeitados daqui a uns anos, precisamente pelos óptimos registos que nos deixam, mesmo que até já não existam enquanto banda...
Este fantástico filme de animação foi feito por uma tal de Jennifer que o disponibilizou no seu canal do YouTube.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Xutos & Pontapés - "Quem é Quem"



 Como é sabido pelo último post, fui ao Optimus Alive. E foi bem curtido. Tinha lá ido em 2007, principalmente para ver White Stripes, e em 2008 fui os três dias e vi um montão de coisas de que gosto. Este ano voltei, e o que queria ver mais esteve no Palco Optimus (o palco maior). Infelizmente não pude assistir a outras coisas interessantes no Palco Super Bock que decorriam à mesma hora. O dia de ontem tinha muita coisa de que gosto, mas para ver concertos do princípio ao fim fiquei mais por ali no palco principal.
Pois bem, vi os My Chemical Romance com um concerto que soube a pouco, pelos minutos que tiveram em palco. Apesar do som deixar muito a desejar, tocaram e animaram o quanto baste.
De seguida veio um dos momentos especiais da tarde quase noite: o regresso do Zé Pedro aos concertos dos Xutos, apenas, pouco mais de um mês depois do transplante do fígado a que foi sujeito. Sempre sorridente, foi ele o primeiro a pisar o palco para agradecer a quem lhe quer bem por esse país fora. A primeira música foi "Sémen", para lembrar o primeiro vocalista dos Xutos, Zé Leonel,  falecido no passado mês de Abril. Sempre competentes, deram mais uma vez, um óptimo concerto.
O senhor que se seguia, criava em mim algumas expectativas pelo valor que ocupa na História do Rock and Roll, e pela admiração que tenho pelos discos dos Stooges que são uma referência para todo o Punk que surgiu depois. Para mim (e certamente para muita gente) aquilo é Punk do melhor, muito antes de assim ser classificado. Se pensarmos que o álbum homónimo de estreia é de 1969, o "Fun House" é de 70 e o "Raw Power" é de 73, podemos ver que estes meninos estavam muito à frente no tempo. O movimento Punk, chamado como tal, só surge em 76, em Londres. Curiosamente, a última música foi o "No Fun" que sendo dos Stooges, foi muito popularizada pelos Sex Pistols. Iggy Pop tem 64 anos, mas a Iguana continua em grande forma física e vocal!
Para finalizar a noite, os divertidos Foo Fighters! Dave Grohl é um frontman que vai muito além das capacidades musicais, que são óptimas. É essencialmente um entertainer com músicas estimulantes e uma banda cada vez melhor do ponto vista técnico. A evolução tem sido excelente e no Alive não defraudaram as expectativas.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Foo Fighters - "Rope"



Hoje vou ao Festival Optimus Alive. E uma das bandas que quero muito ver e que nunca vi ao vivo são os Foo Fighters. Espera-se muito Rock and Roll & energia positiva!
As imperfeições na tradução do vídeo são aceitáveis, e esta actuação demonstra bem a evolução da qualidade técnica destes rapazes. Incrível esta música nova!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Blondie - "Hanging On The Telephone"



 Hoje os Blondie dão um concerto no Festival Optimus Alive no Passeio Marítimo de Algés. Eu só lá vou amanhã ver várias coisas de que gosto muito, e tenho pena que esta loira marcante tenha sido encaixada no alinhamento de hoje, que não me agrada mesmo nada.
Os Blondie gravaram seis álbuns entre 1976 e 1982. Depois, Deborah Harry tentou uma carreira a solo com vários discos, mas não teve grande sucesso, apesar de ter editado alguns temas interessantes. Participa também como actriz em vários filmes, destacando-se, como é óbvio, o fabuloso "Videodrome" (1982) do grande David Cronenberg, ficando assim esta loira marcante no "frasquinho" da História do Cinema ("frasquinho" era uma expressão utilizada muito acertadamente pelo saudoso Mário Viegas). Quando voltam em 1999, surpreendentemente não parecem ridículos, ao contrário de muitos outros grupos que se juntaram de novo, num revivalismo quase sempre bastante patético. É certo que a menina Debbie já tem 66 anos, mas continua a rock'n'rollar para quem a queira ouvir.
Este tema faz parte do álbum "Parallel Lines" de 1978.