Tema que faz parte do álbum "Faking The Books" de 2004 do grupo alemão Lali Puna.
Vídeo realizado por Jaewoo Kim.
Lali Puna - "Faking The Books" (2004) |
Em relação ao excerto que publico de seguida, convém dizer o seguinte. Nunca fui grande apreciador de Vaneigem, porque muito do que ele escreveu está próximo de uma arrogância que me irrita um bocadinho. Contudo, há pedaços de texto que são de um brilhantismo inequívoco. Este é um desses casos.
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"É preciso compreender o papel da alienação como condição de sobrevivência neste contexto social. O trabalho dos não-possuidores obedece às mesmas contradições que o direito de apropriação particular. Transforma-os em possuídos, fabricantes de apropriação e autores da sua própria exclusão, mas representa para os escravos, os servos, os trabalhadores, a única hipótese de sobrevivência, embora a actividade que faz durar a existência retirando-lhe todo o conteúdo acabe por adquirir um sentido positivo mediante inversão óptica compreensível mas sinistra."
Raoul Vaneigem, "Banalidades de Base" (1963)
Temos que compartilhar e valorizar a amizade que nós temos,
ResponderEliminarsuperar dificuldades e mostrar que somos vencedores,
e dizer quem nos fez vencedor,
somar e multiplicar a harmonia com cada um que conhecemos,
ser diferente com as pessoas que conhecemos, mas não querendo ser melhor.
Você fazendo Paz sempre será bem vindo em qualquer lugar.
Deus abençoe seu carinho e sua amizade .
Um final de semana na paz e na luz de Jesus nessa
primeira semana do novo ano.
Beijos com carinho e amizade.
Evanir.
O Adolfo Luxúria Canibal é bem capaz de te apertar o pescoço por causa desta opinião. Mas eu sei que tu sabes os riscos que corres.
ResponderEliminarbeijos.
A Ruiva das Botas Vermelhas
hahahahahahahaha! Tu nem imaginas os equívocos que criaste com este comentário divertido! Chegaram-me a perguntar quem era o tal canibal que se chamava Adolfo! O dito, provavelmente, nunca lerá isto. E sim, ele adora os situacionistas.
Eliminarbeijo.
Não sou apreciador destes temas mas pareceu-me merecer o tempo.
ResponderEliminarFelicidades em 2014
Não percebo Sr. Luís! Se há tema sobre o qual o Sr. escreve, é este! Como nos diz Júlio Henriques no prefácio da edição portuguesa de "Banalidades de Base", o tema principal deste texto reside na moderna oposição dialéctica entre o senhor e o escravo, entre os donos do mundo e os espectadores às suas ordens, entre os donos do tempo e os seres programáveis.
EliminarO Sr. Luís nas histórias que nos conta reflecte acerca destas oposições e contradições.
Abraço.
Olá, Hugo.
ResponderEliminarO vídeo 'casa' lindamente com esse excerto de Vaneigem, que publicas. Não concordo, de modo algum, com a alienação como forma de sobreviver, ainda que seja à envolvência desse mundo de cimento armado, que desumaniza e transforma o ser humano num autómato.
Mas que há casos de extrema necessidade em que temos de alhearmos daquilo que nos rodeia para que possamos manter a nossa sanidade mental, lá isso é uma grande verdade!... Ó-Ó
Beijinhos, Hugo!
Vive, plena e conscientemente a vida que gostas!:))
* Que raio! Deixa-me lá fazer uma rectificação à palavra "alhearmo-nos" e de seguida chamar-te a atenção que eu quis mesmo falar em alheamento e não em alienação* ok?
ResponderEliminar:))
adorei a música e vídeo. e só te posso agradecer pelos excertos que aqui publicas sempre mto interessantes, deixando-nos em pura reflexão e/ou contemplação... :-)
ResponderEliminarbeijinho grande!