Sylvia Telles - "Demais"

 Quando em 2009 comprei a Colecção Bossa Nova que foi saindo no Jornal Público em 16 CDs acompanhados de livrinhos com textos de Ruy Castro, tive uma surpresa avassaladora! Dos interpretes publicados nessa colecção, conhecia uns mais, outros menos, mas não conhecia Sylvia Telles! Em 2009 quando ouvi pela primeira vez esta mulher, não queria acreditar no que estava a ouvir. Fez-me confusão que nunca tivesse ouvido falar dela até essa altura, e tive orgasmos musicais que não são explicáveis!
Morreu muito nova num desastre de automóvel em 1966.

O final do texto de Ruy Castro sobre Sylvia Telles, que acompanha o CD na edição do Público, diz o seguinte:
"Sylvia Telles nos deixava aos 31 anos. Antes dela, Dolores Duran já tinha morrido, em 1959, aos 29. Depois, seria a vez de, por ordem de saída de cena, Maysa, em 1977, aos 40; Elis Regina, em 1982, aos 36; e Nara Leão, em 1989, aos 47. Como é forte a música popular de um país que tão cedo perde cantoras como essas e continua viva."

Tema que faz parte do álbum "Amor de gente moça" de 1959. Publico a capa da primeira edição e a capa da reedição em 1974. As imagens do vídeo pertencem ao filme "Assassinato em Copacabana" (1962), onde Sylvia Telles aparece a cantar este tema.

Silvia Telles - "Amor de gente moça" (1959)

Sylvia Telles - "Amor de gente moça" (capa de 1974)

Realização de Eurides Ramos (1962)