Campeonato da 3ª Divisão, Série F, Jornada 19. O Costa visitou e perdeu com o Fabril do Barreiro, num estádio com pouca gente, e com o Sol a espreitar envergonhadamente por entre as nuvens. Envergonhada, também, foi a exibição do Costa que se adianta no marcador, contra a corrente do jogo, num bom remate de fora da área do Bryan. Do outro lado, Djão, ex-jogador do Costa e agora a jogar no Fabril, falhou duas ocasiões de golo flagrantes, quando só tinha o Miguel Manzoupo pela frente. Na 1ª, a bola foi à barra num chapéu que saiu um pouco alto; na 2ª oportunidade valeram as pernas do guardião caparicano, ao defender uma bola que custa a perceber como não entrou. Vantagem ao intervalo da equipa que foi mais eficaz. Na segunda parte, após falharem mais duas ocasiões flagrantes, a equipa da casa chega ao empate através de um passe longo do Besugo que isola o Djão, que desta vez não errou nas medidas do chapéu, ao nosso guardião. Não posso deixar de referir que o avançado fabrilista se isola neste lance, porque o França não consegue interceptar de cabeça uma bola que parece simples de anular. Contudo, é natural que o jogador caparicano cometa estes erros, visto que jogou como central, ao substituir o lesionado Pedro Henriques. O lugar do França é no meio-campo à frente da defesa. A um quarto de hora do fim, surge uma grande penalidade cometida pelo mesmo França que, segundo o árbitro, terá jogado a bola com a mão na grande área e assim foi para a rua por acumulação de amarelos. Na conversão do penalty, Rui Santos permite a defesa de Miguel Manzoupo. Com a expulsão do nosso jogador, Maside recua para central, o resto da partida. Como se não bastassem todas estas contrariedades, perto do apito final, outro ex-caparicano, o capitão Adérito, deu a vitória ao Fabril, numa recarga muito oportuna.
De salientar, os bons pormenores do jovem Besugo, jogador fabrilista que deu nas vistas, ao definir bem alguns dos lances mais perigosos da equipa do Barreiro. De referir também, a sempre agradável visita ao fantástico Estádio Alfredo da Silva, local muito especial, onde jogaram grandes craques, e por onde passou o meu jogador sportinguista preferido, Manuel Fernandes. Seis anos, jogou o Manel neste simpático clube do Barreiro, antes de rumar a Alvalade.
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