Depois do inspirador concerto de Cass McCombs no Palco Heineken, o dia 12 de Julho no nOs Alive continuou no Palco nOs com os portugueses The Black Mamba. Músicos interessantes que tiveram o azar da falha de som, na mesma altura em que o vento derrubava um dos ecrãs gigantes do palco principal onde eles actuavam. Como se não bastassem as surpresas surreais, eis que surgem dois aviões acrobatas a fazer razias controladas ao pessoal incauto.
De regresso ao Palco Heineken, assisti à caótica jam session nem sempre bem tocada, ao contrário do que li por aí, dos Unknown Mortal Orchestra. Não sendo bem o meu estilo, gostei do que ouvi no geral, e a tenda cheia cheia cheia, motivou quem estava em palco.
Ainda pensei ouvir Phantogram no Clubbing, enquanto esperava por Libertines, mas o som estava tão estupidamente alto que fui comer uma sandes de leitão...
LIBERTINES LIBERTINES LIBERTINES!
É isso! Finalmente estava na hora! Tivemos direito a uma introdução sonora e visual para que a espera se tornasse ainda mais agradável. Para ser sincero, já não esperava assistir a um concerto dos Libertines na minha modesta vidinha. Vi o Pete Doherty com os seus Babyshambles, no bonito Lux, num concerto para nunca mais esquecer, no já longínquo ano de 2008! Vi o Carl Barât com os seus Dirty Pretty Things, no Lisboa Soundz em Santos, no ainda mais distante ano de 2006! Obrigado ao nOs Alive por me ter dado a oportunidade de vibrar com estas músicas libertinas que eu tantas vezes ouvi cá por casa!
O concerto foi muito fixe! Foi um desfilar de memórias com pouco mais de uma década. Mais uma vez não houve merchandising para ninguém, mas eu tenho uma t'shirt dos Libertines estampada por mim que por acaso não levei...
Pete apresentou-se com um chapéu de "autoridade". No sábado passado, Jamie Hince dos Kills, estava com um chapéu de "autoridade" muito parecido, no Meco. Por sua vez, Alison Mosshart também dos mesmos Kills, estava loira, o que nos remetia imediatamente, pela semelhança óbvia visual, para Kate Moss! Sim (!!!), Kate é a actual companheira e mulher de Jamie Hince e foi uma paixão assolapada de Pete Doherty, bem demonstrada nesta preciosidade que publico. Tema que é autoria de Pete, mas é cantado no disco e no concerto por Barât. Devo acrescentar ainda a todo este fascínio, que, curiosamente, Kate Moss foi sempre a única modelo de que gostei... e gosto! Confusos???!
Tema que pertence ao álbum de 2004, produzido por Mick Jones dos Clash, e ouvido aqui por casa vezes sem conta. A foto da capa do disco é autoria de Roger Sargent.
The Libertines - "The Libertines" (2004) |
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