Fez ontem uma semana que Peaches Geldof morreu. Ainda se desconhecem as causas.
Os próximos posts serão baseados neste pretexto trágico. Peaches começou a escrever sobre moda muito cedo, mas também fazia trabalhos como modelo (era óbvia a sua beleza), e ainda teve algumas incursões pela música, que ficaram sempre num estado mais ou menos embrionário. Quando eu comecei a pensar o que deveria escrever acerca deste desaparecimento inesperado, surgiram-me na memória tantas referências musicais, que eu não sabia por onde começar. Assim, comecemos pelo pai, Bob Geldof. The Boomtown Rats é o seu eterno grupo, ressuscitado tantos anos depois, neste revivalismo estranho que faz voltar coisas que julgávamos mortas e enterradas... Continuo a torcer o nariz ao regresso de bandas há imenso tempo acabadas e apenas ressuscitadas para, porventura, pagarem a prestação da casa dos respectivos músicos regressados... Não sei se é o caso... Sei apenas que Bob Geldof continuou activo musicalmente, e o seu percurso se confunde com um lado "humanitário" sobejamente conhecido, e pelo qual não me apetece entrar agora. The Boomtown Rats têm músicas interessantíssimas, e uma delas é esta que publico. Pertence ao álbum "The fine art of surfacing" de 1979.
The Boomtown Rats - "The fine art of surfacing" (1979) |
Para completar este post, uma foto emblemática de Peaches Geldof com um vinil na mão.
Peaches Geldof (1989-2014) |
E um stencil fantástico de Banksy, no Mali, abordando esse lado "humanitário", que pede intervenções destas, saudavelmente provocatórias. A foto na qual Banksy se inspirou, foi aquela publicada ali em cima...
Stencil de Banksy no Mali |
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