terça-feira, 19 de outubro de 2010
Maria José Quintela
"soma as tuas madrugadas às lembranças
e algema-as na memória"
(in "O mundo fica irreal, mas não me importo", 2007)
"como estancar as coisas que explodem
dentro de nós,
se os estilhaços cravados na carne
criam raízes na memória?"
(in "O mundo fica irreal, mas não me importo", 2007)
"quero desfazer-me dos versos estagnados no lodo da
rotina
desbotados à sombra da hora infértil do cansaço
recolher palavras à deriva
em busca de margem para atracar
que rompam estrada na neblina dos dias mornos
e acendam luzes indiscretas na intimidade do escuro"
(in "O mundo fica irreal, mas não me importo", 2007)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário