segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Quando se é anjinho dificilmente se é campeão
Estivemos perto de ganhar o derby lisboeta contra os eternos rivais, mas um golo do adversário ao cair do pano fez-nos ficar no quase, outra vez.
Chamo a atenção para um pormenor que provavelmente nem passará nos resumos deste jogo. Aquando da última substituição, a saída do Nani foi apressada por um ligeiro empurrão de Eliseu, para que não se perdesse mais tempo, na perspectiva de quem estava em desvantagem. O Nani não reagiu e o jogo prosseguiu com o desfecho que todos conhecemos (1-1). Alguém acredita que se o Eliseu empurrasse o Quaresma em pleno estádio do Dragão, naquelas circunstâncias, nada se passasse? Ou alguém acredita que se o Fábio Coentrão empurrasse o Arda Turan no estádio Vicente Calderón, naquelas circunstâncias, nada se passasse? Pois eu respondo, nestes casos imaginários o jogo acabava ali. O jogador empurrado tiraria partido da situação, reagindo legitimamente, o tempo esgotar-se-ia mais facilmente e o empurrador iria, com as pressas, mais cedo para o balneário... Quem estava prestes a ganhar o jogo, confirmaria a vitória!
Eu gosto de acreditar no Pai Natal, mas quem não vai em histórias da carochinha costuma sair beneficiado, infelizmente.
Quando se é anjinho dificilmente se é campeão.
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Ai......... quando o mau perder injecta. o veneno afecta..... :-)
ResponderEliminarO empate soube a derrota, sem dúvida!
EliminarMas não me queixo nem da arbitragem (excelente), nem da falta de sorte (dispensável).
Por isso, não me apercebo de qualquer mau perder!!! Apenas vislumbro o veneno nas tochas e artefactos pirotécnicos lançados contra nós, enquanto festejávamos o golo do nosso Sporting! Quanto ao resto, foi apenas ingenuidade mais do que reconhecida, que ditou o resultado final.
bj.