Jornada 22, 3ª Divisão, Série F. Após a saída do treinador Rui Maside, dois dias antes do jogo com o E. Lagos, o capitão Ricardo Aires orientou a equipa nessa vitória no Algarve, e o mesmo aconteceu nesta recepção ao Messinense. Esta foi a última jornada da primeira fase, ficando o Costa no grupo que vai lutar pela manutenção, visto que quem se classificou nos seis primeiros já garantiu esse importante objectivo. Nessa segunda fase, em princípio, será o treinador dos juvenis do Costa a assumir o cargo de treinador principal.
Quanto ao jogo não haverá muito a dizer. O Messinense foi das equipas que pior futebol praticou este ano no nosso campo. O Costa foi sempre superior e ganhou o jogo com toda a naturalidade. O primeiro golo surge de uma abertura de Paulo David para Mané, que recebe no peito e concretiza já em desequilíbrio, apesar da proximidade do defesa e guardião visitantes, que nada puderam fazer. Ainda na primeira parte, através de um canto cobrado pelo França, Ricardo Aires voltou a marcar, surgindo oportunamente na pequena área para facturar. O 2-0 ao intervalo, possibilitou dar maior iniciativa de jogo ao adversário, para que a equipa da casa apenas saísse para o ataque pela certa. Em relação aos defesas laterais, notou-se bem a preocupação de dar mais liberdade atacante ao Kaly, em detrimento do Lopo que sempre ficava mais atrás para garantir o apropriado equilíbrio de quem ganha. Mesmo assim, a equipa mais perigosa continuou a ser o Costa. Depois de várias ocasiões desperdiçadas, Kaly faz um passe longo para o Bryan que com uma recepção e calma excelentes coloca muito bem a bola, pela terceira vez, nas malhas da baliza adversária. O Messinense ainda reduziu com um remate de belo efeito, numa momentânea apatia caparicana que possibilitou o golo visitante. Vitória justa do Costa orientado pelo treinador-jogador Ricardo Aires que, com mais ou menos dificuldade, conseguiu gritar, incentivar e orientar a nossa equipa rumo à vitória.
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